18 de julho de 2014

17 x 8 = 136


É muito raro da Alemanha chegar música em condições. Fizeram pouco depois de Beethoven. Só Kraftwek e Rammstein. É surpreendente que um país com uma marca tão prestigiada como é o Made in Germany, tenha exportado Modern Talking, Milli Vanilli e Tokyo Hotel. Sim, faltam os Scorpions. São o meu guilty pleasure. Todos temos um. Nos dias que se seguiram à vitória da selecção no Mundial, reparei numa curiosa, e quase unânime, admiração pela cultura alemã. Falou-se de uma nação exemplar onde, por ex., os miúdos estudam todas as tabuadas. Em Portugal aprendemos a tabuada até ao 10, os alemães estudam a do 13, 14, 15 e por aí fora. Sempre de olho na produtividade. A verdade é que são mais umas quantas folhas no Livro do Ratinho. Ganham as gráficas. Se eu fosse alemão, saberia ao certo quantas folhas a mais tem a Tabuada do Ratinho alemão se lhe juntarmos as tabuadas até ao 20. Mas, por que falha então na música um país conhecido pela qualidade, e esse conceito ainda pouco conhecido por cá, a meritocracia? Tenho para mim que estão a estudar a tabuada.

2 comentários:

  1. Wagner, Brahms, Orff, Mendelssohn, Schuman, Bruch, von Weber, Stockhausen - todos pós-Beethoven...
    Dentro de mais recentes, Hans Zimmer.

    Cumprimentos,

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  2. Chamei o Beethoven para esta conversa por graça. A "reflexão" está mais relacionada com o universo pop/rock alemão.
    Abraço

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