15 de julho de 2014

Sobre rodas

Depois do futebol, foi o hóquei em patins o segundo desporto a conquistar-me. Momento decisivo foi o Mundial de 1982, jogado em Barcelos, que a RTP transmitia em directo.
É verdade que na tv quase não se vê a bola - e nessa época não havia o cuidado de jogar com pisos claros e a baliza era ainda mais pequena do que é hoje - mas a intensidade dos jogos, as goleadas constantes e o pavilhão ao rubro cativou-me.
Não me lembro de todos os jogadores, mas de alguns nunca mais me esqueci, talvez por terem nomes estranhos: Ramalhete, o guarda-redes, o Sobrinho, o Rosado, o Xana ou o Leste. Ah, e ganhámos à Espanha na final.

Tal como no futebol, em que não vi Eusébio jogar, também no hóquei já não fui a tempo de ver o maior de todos os tempos: António Livramento.
O gosto pela modalidade nunca esmoreceu também graças ao AACD (Associação Alcobacense de Cultura e Desporto) que tem hóquei há muitos anos. Foram centenas de jogos que vi ao vivo, alguns deles bastante intensos.
Nos últimos anos, Portugal deixou de ganhar tantas vezes, mas esta terça-feira começa mais um campeonato europeu e logo à noite lá estarei frente ao televisor. Portugal - França, 19h00, RTP2.

1 comentário:

  1. Ver 22 gajos a correr atrás duma bola e a ganhar milhões é uma coisa que já acho inexplicável. Dez gajos com uma varapau na mão e rodinhas nos pés atrás duma bola que não se vê, então, acho que é o cúmulo da maluqueira. Mas há gostos para tudo. Até há quem goste de estar 5h a ver gajos a pedalar sem nada de especial acontecer (as quedas são raras), quando se sabe que só os últimos 2 minutos interessam...

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