8 de setembro de 2014

Na altura em que Portugal perdia jogos... mas com classe


A selecção portuguesa começou este domingo a qualificação para o Euro 2016.
Os comandados de Paulo Bento começaram pessimamente contra a Albânia (naquela que terá sido a pior derrota de sempre, tão má que nem tenho coragem de falar nisso), mas daqui a dois anos estaremos, obviamente, na fase final em França.
Por falar em França, foi precisamente aí que vi pela primeira vez a equipa das quinas numa grande montra.
Os portugueses estavam com fome de bola (desde 66 que víamos o grande futebol na tv) e estavam com tanta vontade que até inventaram dois hinos e deram uma alcunha aos jogadores (os Patrícios).
Olhando a esta distância, Portugal tinha uma grande selecção e qualificou-se quando isso era muito difícil (só havia 8 lugares) numa eliminatória polémica contra a União Soviética (Chalana cavou uma grande penalidade fora da área e Jordão não desperdiçou).
Na fase final, dois empates (Alemanha e Espanha - grande golo de Sousa) e uma vitória (1-0) contra a Roménia, com um golo de Nené, deram a passagem histórica para as meias-finais da prova.
E depois veio um daqueles jogos inesquecíveis, um daqueles que por mais anos que viva nunca esquecerei.



Alguém se lembra? Começamos por sofrer um golo de livre-directo, o grande Jordão ainda virou o jogo com dois grandes golos, mas o “10” francês destruiu as nossas poucas forças no prolongamento.
Do alto dos meus 10 anos chorei desalmadamente no final da partida quando um tal de Platini nos colocou fora de prova.
Aqui fica o 11 titular:
1- Bento
2- João Pinto
3- Lima Pereira
4- Eurico Gomes
5- Álvaro Magalhães
6- Frasco
7- António Sousa
8- Jaime Pacheco
9- Rui Jordão
10- Chalana
11- Diamantino

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